A exibição de gala do Fernandinho na vitória sobre o Arsenal pela Premier League reacendeu a discussão sobre se o brasileiro, em seu último ano de contrato, deveria receber uma extensão do clube de um ano do clube ou não. É óbvio que esse debate gira em torno da idade do jogador, completará 36 anos em maio, o corpo já não oferece mesmo do que há alguns anos, algo completamente normal na vida de qualquer um, ainda mais de um atleta que precisa estar com o físico nas melhores condições para jogar no mais alto nível.
É possível notar isso com um lance simples dessa partida no Emirates: o Aubameyang começa a correr do grande círculo para a nossa área e o Fernandinho precisa fazer uma falta, mas como a bola estava em outra parte do campo o juiz nada marcou. Esse é o problema do Fernandinho, problema físico, mas a jogada continua e ele muito bem posicionado corta o passe do jogador do Arsenal que procurava alguém na entrada da nossa área. Isso aqui é só uma das virtudes que ele ainda nos oferece, como ele não deixou o Arsenal se criar no meio de campo, além das suas viradas de jogo para achar um dos nossos jogadores aberto do lado e livres é algo espetacular. Outra virtude que parece que floresceu nessa temporada foi a liderança fora de campo.
Com a saída nos anos recentes dos capitães Vincent Kompany e David Silva houve a escolha por parte dos jogadores, comissão técnica/médica, rouparia... quem deveria ser o novo e o Fernandinho foi agraciado com essa honra, com isso ele está liderando dentro e fora de campo. Na entrevista que ele fez com o Fred Caldeira da TNT Sports, realizada antes da partida diante do Arsenal, ele falou sobre essa sua nova função oficial, postarei o vídeo ao final do post. Como ele trabalhou os jogadores na nossa pior fase na temporada, com conversas e como há a pressão por títulos, que precisa ter no clube.
A resposta para a pergunta sobre se o Fernandinho deveria ganhar uma extensão para mim é um SIM sem pensar muito. Ele não vai conseguir ser titular em todos os jogos, nem na maioria deles, é a vez do Rodri assumir essa posição, mas ter o Fernandinho no elenco nos possibilita ter dois caras excelentes como volante e deixa o Gundogan mais livre no esquema, no final da temporada 2018/19 o alemão assumiu essa função por causa da contusão do Fernandinho e foi bem, mas na frente dele na criação "só" tinha uma dupla composta por De Bruyne e David Silva, com a saída do D Silva, o Gundogan aproveitou a oportunidade e virou um outro cérebro na criação de nossas jogadas e finalização para gol, ele tem chegado na área de forma como o David fez quando o Guardiola virou nosso técnico.
Se o Fernandinho realmente quiser, acho que deveríamos dar um contrato sim para ele, sem deixar de investir no Douglas Luiz, conversa com ele e arruma mais um clube na Premier League para ele jogar por uma temporada porque ele poderá crescer, ainda é novo, chegaria de vez ao City com 24 anos e teria um Rodri para orientá-lo demais nas demandas do Guardiola.
Aqui a entrevista ao Fred Caldeira:
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