sábado, 24 de novembro de 2018

Rotina em Londres mantida.

Eu só iria escrever esse post após a final da Libertadores, mas não sei se esse jogo irá acontecer, então é melhor escrever logo e torcer para, se tiver jogo, que as coisas não caminhem para um estado de violência absurda. O Manchester City ganhou tranquilamente do West Ham fora de casa e se mantém na liderança, conseguiu abrir vantagem sobre o segundo colocado, Liverpool, no saldo de gols e sobre o terceiro, agora o Tottenham, agora estamos cinco pontos a frente. Terça feira é dia de revanche contra o Lyon, o único que ousou nos vencer nessa temporada.

Guardiola não fez nenhuma surpresa para a escalação de hoje, manteve o esquema com três jogadores no ataque e Gundogan entrou no lugar de Bernardo Silva. Para não falar que ele não me surpreendeu, posso falar que eu esperava o Stones no time titular, mas fazia sentido ter o Otamendi, recuperado de lesão, e o Laporte, já que ambos não jogaram por suas seleções em data FIFA.

O West Ham ameaçou alguma coisa contra a gente no início, só que com 20 minutos, já estava dois a zero, a vaga tinha ido para o brejo. David Silva abriu o placar e mostrou sua veia de matador, fez o gols nas últimas quatro partidas do City na Premier League e cinco gols nas seis últimas em geral. Está com oito gols na temporada, seu recorde é de 12, está um vinho essa criança. Uma pena que a Premier League roubou uma assistência do Sterling no lance, ele claramente cruzou a bola, procurou o David, mas alguém do West Ham de um toque de leve e por isso não devem ter considerado. Essa uma razão que não faço estatísticas de assistências, fora as informações que pego no site das entidades, não dá para cravar o que é ou não é.

No segundo gol foi o Sterling o servido e Sané foi o garçom ao receber na esquerda e partir para cima do nosso querido Zabaleta, o alemão não respeito a história do nosso grande Zaba e o deixou a ver navios antes de rolar para Sterling, na pequena área, marcar. Entre o segundo e terceiro gol, o time da casa deu um pequeno sufoco na gente, em uma jogada em que Walker e Ederson fizeram uma defesa dupla e logo depois o nosso goleiro salvou um chute, dessa vez só na conta dele. Quem mais me preocupava no West Ham era o Arnautovic, não por ameaça de gols, mas por ter pisado no tornozelo de David Silva e Delph, titulares e noventa minutos para ambos. A princípio não há nada de problemas com eles.

O terceiro gol foi o mais bonito, o passe do Fernandinho por cima da zaga para achar o Sterling, que de primeira rolou para o Sané deixar o zagueiro deitado no chão e o goleiro sem reação com um corte só, que lindo gol. E Sterling ganhou assistência dessa vez e se tornou o líder junto com um jogador do Bournemouth, ambos com seis. Mendy ficou para trás e perderá posições nesse quesito, já que ficará um bom tempo fora.

O segundo tempo foi monótono, o City oferecia perigo esporadicamente, West Ham foi perigoso ao acertar a nossa trave e só. Acho que foi por causa do segundo tempo que Guardiola na entrevista disse que o time não fez um grande jogo. Foden, Mahrez e Gabriel entraram no lugar de Gundogan, Sterling e Aguero, fez boa partida não, e eram esses três que queriam jogo. E conseguiram armar a jogada para o quarto gol, novamente Sané. Recebeu cruzamento de Gabriel e fuzilou cruzado para os fundos da rede. Quatro a zero no último lance do jogo.

O time ganhou o jogo no primeiro tempo, no segundo cozinhou e já deveria estar pensando no Lyon, que jogou na sexta, então terá um dia a mais de descanso e não precisará viajar também.

Agora é saber como está a situação de Bernardo, tomara que esteja liberado para jogar.

Informações da partida:

Nenhum comentário:

Postar um comentário