City é surpreendido em casa.

Foi uma atuação bem ruim hoje. Com pouco criatividade e não conseguindo superar a vontade dos jogadores do Stoke City, o Manchester City saiu de campo sem nenhum ponto ao perder pela contagem mínima.

Com Aguero no time titular, eu achava que hoje o City passaria o carro por cima dos visitantes, como fez diversas vezes na temporada passada. Mas teoria é uma coisa e a prática existe muitas vezes só para você ficar com cara de tacho após cravar a coisa lhe parecia mais óbvia. Além de Aguero, Pellegrini mexeu nas laterais, entraram Sagna e Kolarov, Zabaleta e Clichy ficaram no banco dessa vez. Essa era a partida ideal para a estreia do francês no time, um adversário mais tranquilo, que iria ficar mais na defesa do que no ataque, e em casa. Não foi excepcional nem uma catástrofe, um nota seis.

Depois do resultado é fácil comentar que seria mais interessante colocar Zabaleta como titular porque ele passa mais para o ataque e poderia ajudar mais contra uma defesa mais fechada. Pelo torcedor do City, Zaba não fica de fora de nenhum minuto de nenhum jogo. Apesar de chamarmos ele de Super Homem, ele precisa de descanso e esse jogo seria perfeito para isso.

No primeiro tempo eu me lembro de apenas um chute em direção ao gol, de Nasri logo no começo da partida. O time estava tentando muito as tabelas pelo meio da área, poderia ter explorado melhor as subidas de Kolarov. O Stoke chegava ridiculamente pouco ao nosso gol, muitas das vezes por vacilos nossos. Fernando cruzou uma bola na entrada da área e perdeu uma, quando já havia dados sinais que estava machucado, que facilitou a chega do Stoke. O brasileiro foi substituído, com uma lesão na virilha, por outro brasileiro, Fernandinho, que ainda não é aquele do City, mas o da seleção brasileira.

Ele cometeu várias faltas e uma para conter o contra ataque lhe rendeu um cartão. Esse cartão foi fundamental para o gol do Stoke. Seis minutos depois de estar amarelado, Fernandinho ficou no um contra um diante de Diouf, se tivesse limpo, daria a pernada para parar a jogada, mas temeu a expulsão. O lance começou num escanteio a nosso favor, rechaçado pela defesa, Diouf carregou a bola e Kolarov na quis cometer a falta, ele passou pelo brasileiro e chutou ridiculamente ao gol. Infelizmente Hart aceitou.

O nosso goleiro é muito pouco exigido normalmente nas partidas, mas quando é não é para tomar esses golzinhos fáceis. Pellegrini começará a sofrer pressão novamente para colocar Hart no banco e essa é uma péssima hora para isso. Depois da parada, o time tem três desafios gigantescos (Arsenal, Bayern e Chelsea), não era momento da gente chegar nesses jogos com perguntas sobre o que uma derrota para causar no campeonato e quem será o titular nessas partidas.

Podemos chegar ao jogo contra o Chelsea a seis pontos deles, é começo de campeonato ainda, temos mais 35 rodadas para frente, não tem nada perdido, só que temos que jogar bola. Contra o Arsenal, o City não pode perder pontos, mas para isso vai ter que colocar vontade e mais raça. Nem sempre apenas a qualidade resolve, temos que deixar sangue em campo e ainda bem que nesse jogo Zabaleta deverá ser novamente titular.

Sobre o lance do pênalti, eu achei que o juiz errou e não era simulação do Yaya. Só que eu acho cretino colocar a culpa nele. Foram 14 chutes, apenas dois no gol. Poderíamos ter saído com empate se o penal fosse convertido, mas não era isso que planejávamos antes do início da rodada.

Já no bolão achei que todos iríamos ficar negativos, apenas o Pasha se salvaria porque não mandou os resultados, mas até que não foi tão ruim quanto o esperado.


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