Em sua matéria na página 8 do seu caderno de esportes, o repórter Fábio Juppa faz um levantamento da saúde financeira dos clubes brasileiros e compara com os clubes das cinco principais ligas européias: Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e França.
A matéria feita com base em dados fornecidos pela consultoria Crowe Horwath e analisados pela Deloitte mostra que o Manchester City teria a nona camisa mais valiosa do mundo, com valor estimado de US$ 15.3 milhões, na frente de Santos, Inter/RS, Palmeiras e Juventus/ITA. Essa informação é nova para mim e não pode ser contestada, já que não tenho nenhuma base de comparação.
A informação errada é quando a matéria fala sobre o endividamento do clube. O Manchester City seria o sexto clube mais endividado da Inglaterra, com dívidas totalizando US$ 372.9 milhões. Mas como se pode ver nesse post, esse dado não é verdadeiro.
Quando anunciou seu relatório financeiro, o Manchester City informou que no ano fiscal terminado em maio de 2010, o clube teve prejuízo no valor de £ 121 m, prejuízo recorde para o clube, mas também teve uma receita recorde de mais de £ 100 m.
Mas existe uma diferença entre ter prejuízo e ser endividado. No relatório o clube afirma que todo o valor emprestado por seu proprietário para contratações e melhorias na infra-estrutura do clube foi convertio em ações, ou seja, todo o dinheiro emprestado pelo Sheik Mansour virou mais ações do clube em seu poder, logo, caso queria sair do clube, o Sheik terá que vender as ações e não poderá cobrar o valor emprestado ao clube.
A única dívida do clube é no total de £ 36 m com um banco comercial, mas é um dívida de longo prazo, que mesmo que o tal banco queira executá-la antes do tempo não deverá trazer muitas dificuldades para o balanço financeiro do clube já que as estimativas de arrecadação são positivas e o Manchester City Football Club deverá ter mais um ano de receitas recordes.
Caso o jornal e repórter queriam entrar, basta entrar em contato com o e-mail disponível nessa página.
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