Sem passar muito perrengue, o Manchester City recebeu o West Ham e venceu por 3 a 0 para reassumir a liderança perdida na noite anterior. E não terá muito tempo para saborear o triunfo porque no sábado já terá o Leeds pela frente.
O gol demorou a sair, mas não se via o time nervoso, tenso, nem o estádio fazia aquele burburinho quando a torcida sente que a coisa não está saindo do jeito desejado. O City jogava muito bem, criava chances, uma com o Rodri quando tabelou com Haaland e seu chute bateu na trave de um lado, rolou na linha até a outra trave e foi para fora, uma infelicidade, mas é do jogo. O West Ham parecia muito feliz em não sair com a derrota.
Stones mais uma vez jogava como meio campista ao lado do Rodri e muitas vezes tentava criar espaço ao correr em direção a área para puxar a marcação. Acho que isso não rendeu tanto quanto o esperado porque ele jogou mais na faixa direita, perto do Mahrez e nosso jogo se desenvolveu quase todo pela esquerda com Grealish e Bernardo, que foram, mas forçaram nas muitas tentativas de bolas cruzadas na área do West Ham, a procura pelo inevitável Haaland era inevitável. O primeiro gol saiu em um cruzamento e de Nathan Aké, que tinha voltado ao time após lesão.
Em falta cobrada por Mahrez, ele subiu por trás da zaga e testou para o gol, assim como contra o Arsenal na Copa da Inglaterra, ele abriu o placar para o City. Com grandes atuações e essa ajuda no ataque não é de se estranhar que a diretoria do clube já trata de aumentar o seu tempo por lá, não há uma alma viva que discorde dessa extensão, ele chegou bem desacreditado, fez partidas iniciais ruins, mas deu a volta por cima brilhantemente.
Para não correr risco de um empate, o City continuou no ataque e o segundo saiu com um lançamento do Grealish para o Haaland e esse tocar por cima na saída do goleiro. Um belo gol que quebrou o recorde histórico de gols em uma edição de Premier League, antes 34 dele com Shearer e Cole, hoje só dele com 35, com mais cinco jogos pela frente, é bem possível da gente pensar dele bater a marca de quarenta gols, esse recorde para cair, iria demorar e demorar, a não ser que Haaland o quebre na temporada que vem.
Phil Foden completou o placar com um chute de fora da área que desviou na zaga e esse foi o milésimo gol do City na Era Guardiola, tem uma simbologia legal por ter sido feito por um jogador que o treinador trata com carinho para ajudar cada vez mais no seu desenvolvimento.
Agora temos 79 pontos e o Arsenal, 78, mas jogamos uma partida menos que só será realizada quatro dias antes da rodada final, além de termos 15 gols a mais de saldo de gols, isso aqui é um mundo com poucas rodadas até o final do campeonato. No final de semana o City recebe o Leeds com o recém empossado Sam Allardyce e o Arsenal visita o Newcastle, é uma rodada favorável para a gente, temos que aproveitar.
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