sábado, 10 de setembro de 2016

Pqp!! Vitória!

Meu Deus do Céu! Que final do jogo tenso para cacete! Uma vitória que se desenhou desde o começo do jogo, mas por uma falha defensiva, tivemos que aguentar uma pressão no segundo tempo. Aguentamos com o Fernandinho e De Bruyne sendo monstros. Saímos de Old Trafford líderes, invictos e 100%. Agora é passar o final de semana com aquela sensação que não há ninguém melhor que você nada vida, é bom!

Guardiola não teve dúvidas e escalou mesmo Claudio Bravo para fazer sua estreia, Sané ficou entrou no banco para entrar no segundo tempo. Gundogan nem Kompany estiveram disponíveis para o jogo. Já Yaya Touré perdeu a vaga no banco para Aleix Garcia. Na moral essa situação foi muito resolvida por todas as partes: o empresário do Yaya é um fanfarrão, o jogador diz que quer lutar por uma chance, o treinador disse que se ele se empenhar, terá sua chance. Não sei se Yaya ficou coçando saco nessa data FIFA, mas para perder a vaga para um juvenil, que só entraria se o jogo tivesse ganho, muito bem ganho, mostra que não há amor nessa relação.

Eu tenho a opinião que todo mundo deve ter tido sobre o Bravo até os 42 minutos do primeiro tempo. Ganhamos um jogador a mais de linha, com isso podemos dar passes mais curtos, já que sempre terá alguém perto que saiba jogar bola. O City mandou no jogo no primeiro tempo, fora um lance de contra ataque com chute de Pogba, eles se enrolavam com a bola, o marcação do City no campo deles abafou e era bico para a frente, com o nosso time rapidamente controlando a jogada.

Agora deixa eu fazer uma pergunta para vocês: QUEM É AGUERO? PRECISAMOS REALMENTE DELE? A dupla Kevin de Bruyne, pqp que jogador é esse, £ 54 milhões foi pouco, e Kelechi Iheanacho resolveram a partida. Uma assistência e um gol para cada um, apesar que o lance do primeiro gol, o Guardiola deve ter reprovado como a bola chegou no gol (antes que me matem, PRECISAMOS MUITO DO AGUERO!).

Bravo saiu jogando com Kolarov, que parece ser melhor no meio da zaga, no foi mal hoje, mas deixou alguns buracos, teve que lançar, rifar, vocês escolham o verbo. Iheanacho raspou de cabeça para De Bruyne ser mais rápido que Blind e ficar cara a cara com De Gea. O chute para o gol foi tão simples, é fácil para ele. Ele tem 25 anos, muito futebol pela frente ainda. No segundo gol ele foi o responsável pelo chute na trave que Iheanacho só tocou para as redes.

Tava batendo aquela sensação de outra goleada, mais uma porrada em Old Trafford, mas uma saída atrapalhada de Bravo deixou Ibrahimovic descontar ainda na primeira etapa. E começou uma sucessão de sustos na nossa defesa, com Stones dando um passe curto que Rooney pegou e uma bola que, ainda bem foi um chute fraco, conseguimos tirar de um gol sem goleiro.

Mais uma vez no segundo tempo o time caiu de produção. Não sei se é a questão física porque o time continuou a correr, só no final, normal isso, que tinha meio palmo de língua para fora de vários jogadores. As alterações de Mourinho sortiram efeito e Pep mexeu duas vezes: primeiro com a entrada de Fernando no lugar de Iheanacho. Ficamos sem atacante, mas deu uma puta liberdade para Fernandinho atacar e foi bem nessa função.

Quase que Fernando faz um gol num escanteio, De Gea salvou no pé da trave, e ele também foi providencial ao cortar um cruzamento na nossa área quando havia um jogador do United entrando sozinho pelo nosso lado esquerdo. Depois entrou Sané no lugar de Sterling, acho ele não foi decisivo. O alemão buscou o jogo, deu mais canseira no lateral esquerdo Luke Shaw e deixou uma bola muito boa para De Bruyne marcar o terceiro, a pelota bateu na trave e rolou em frente ao gol até sair em tiro de meta.

Tem uma coisa que não comentei aí em cima, mas é bom falar: o City não confiava no Shaw. Deve ter sido instrução do Guardiola para tentar virar o jogo, sempre tentando o Sterling nas costas dele. Não saiu gol assim, mas que foram umas três ou quatro vezes feitas jogadas desse tipo, não há dúvidas que havia para isso ocorrer.

Ainda no segundo tempo tivemos dois lances com o Bravo tentando sair com os pés que por pouco resultaram no empate deles. Primeiro ele cortou um jogador adversário com um drible longo e teve que ir dividir com Rooney, foi na bola, só que susto ele nos fez passar. No segundo, também com Rooney, o atacante inglês deu um carrinho por trás para tentar ganhar a bola, resultou em falta, mas mesmo assim....

Essa discussão da saída de Hart por não saber jogar com os pés, encheu a bola do Bravo. Temos que tomar cuidado com isso, hoje passou, não sabemos nas próximas vezes.

O United ainda teve um gol bem anulado porque Ibra estava em posição de impedimento quando toca na bola e eles vieram para o abafa, bola levantada a todo custo que soubemos neutralizar. Após o apito final, os jogadores se abraçaram com vontade e Guardiola mandando os jogadores irem comemorar com a torcida, mas irem mesmo, não ficarem batendo palmas do meio de campo. Ele queria os jogadores na bandeira de córner onde fica a nossa torcida.

Eu fiquei com pena do Sterling, Sané e Iheanacho nas comemorações: o Guardiola deu um tapa na cara de cada um com vontade. Imaginem se perdesse.

Agora é pensar na Liga dos Campeões, terça feira contra o Borussia Monchengladbach em casa. Esse jogo poderemos contar com Aguero. É importante para ver como o City de Guardiola vai trabalhar na Europa, a gente sempre mudou o modo de jogo entre partidas domésticas e internacionais, nunca fomos nós na Europa.

E para finalizar uma imagem de uma pessoa feliz:


Fonte: Instagram de Willy Caballero

Votação Melhor em Campo:


Informações da Partida:



Um comentário:

  1. Vitória incontestável. Domínio total. Eles só cresceram no começo do segundo tempo, em razão das modificações do Mourinho, que colocou o time mais pra frente. Mas foi só. Como você disse, De Bruyne pqp, sem comentários, Silva jogou muito e Otamendi monstro atrás.

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