Um começo de partida bem animador que perto do final do jogo deu um calafrio, mas um gol contra de Paddy McNair garantiu a vitória em casa do City por 2-1 sobre o Sunderland no Etihad. Aguero marcou o primeiro gol do jogo em pênalti sofrido por Sterling. Não há tempo para descanso, já na terça feira o time volta a campo, enfrentará o Steaua pela Pré Liga.
O boato de ontem foi confirmado hoje: Guardiola bancou Caballero no time titular ao invés de Joe Hart e esse foi o foco da transmissão inglesa. Qualquer coisa que acontecia com o argentino se voltava uma câmera para o inglês, seja defesa ou gol sofrido. Na minha opinião Caballero não falhou no gol, fez uma grande defesa em chute de Defoe, mas sofreu com os pés. Ele não foi pior nem melhor que o Hart seria. Os dois sofrerão nesse estilo Guardiola de goleiro linha.
Na hora que o jogo começou, se pode entender qual seria a formação do time: Fernandinho protegeria mais a zaga, formada hoje por Kolarov e o estreante Stones, e os dois laterais jogavam mais pelo meio, bem livres. Essa centralização do lateral criou muitos espaços para os dois jogadores de lado de campo, Nolito pela esquerda e Sterling pela direita. E foi com essa avenida na direita que o City chegou ao primeiro gol.
Fernandinho deu um passe excelente de cabeça para Sterling, que cortou seu adversário dentro da área e foi derrubado. Com 4 minutos o City já abriu o placar após cobrança de Aguero. Parecia que tudo seria lindo e maravilhoso, teríamos um filme feliz, mas sem aquele troço "chato" que é sofrer. O time dominava o Sunderland, não sofria pressão e dava pressão na saída de bola deles, restava apenas chutes para frente para se livrar da bola. Stones e Kolarov dominavam bem sua área e quando não chegavam, lá estava Caballero para jogar na sobra. Entretanto o City não ameaçava também.
Fora uns chutes que não forçaram a Mannone a suar, a gente trocava muitos passes, o estilo do jogo do Pep. Claro que levará algum tempo para todos se acostumarem a jogar assim, já deu para ver o que o treinador quer, contra um adversário mais fraco e também em construção, ficou mais fácil impor seu ritmo. Só que antes de estarmos ajeitados, deveremos enfrentar times já mais organizados, isso pode ser perigoso, afinal na partida desse sábado já foi perigoso.
Num lance que a defesa ficou bem confusa, com a zaga bem adiantada e Sagna dando condições para Defoe, o atacante inglês empatou na saída do nosso goleiro. Nesse momento do jogo, o City já havia trocado Nolito e David Silva, capitão hoje e escolha estranha para mim, por Navas e Delph. Os dois espanhóis pareciam fora de ritmo ainda, foram alterações justas.
Com 19 minutos mais os acréscimos, o City foi para o abafa, muitas jogadas pelo lado esquerdo com Sterling, que caiu por esse lado após a entrada de Navas. Só que a jogada do gol saiu pela direita com cruzamento de Navas, a bola passou por Iheanacho, entrou no lugar de Clichy, e Delph, mas McNair não conseguiu tirar a cabeça a tempo e colocou para dentro no susto. Alívio geral no Etihad.
Tivemos ainda uma grande chance no final de fazer o 3-1, só que Iheanacho desperdiçou a ser fominha. Ao invés de chutar, a bola foi desviada e saiu por cima do gol, ele deveria ter tocado para o Delph que estava em melhor posição e livre. Eu acho que foi esse gesto que Guardiola fez, de tocar a bola para o lado.
Tudo bem que esse gol não fez falta agora, claro que poderá no futuro porque o critério de desempate na Inglaterra é saldo de gols, mas terei outros gols perdidos para lamentar.
A temporada voltou e daqui a três dias teremos mais jogo. Ainda bem!
Uma nota importante sobre a escalação de hoje: Yaya Touré nem no banco ficou. A princípio foi noticiado que ele não tinha nenhum problema, mas na entrevista antes da partida Guardiola avisou que ele tinha uma pequena lesão e por isso ficaria de fora. Esperamos as cenas dos próximos capítulos. Mangala, Nasri e Bony mais o jovem Denayer também ficaram de fora, isso aumenta muito a especulação da saída deles.
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