Infelizmente a seca continua. O Manchester City recebeu o Southampton no Etihad e ficou num empate que, apesar de manter o time na liderança do campeonato inglês, não foi de agrado aos torcedores, ainda mais que seus concorrentes diretos deixaram pontos pelo caminho nos jogos do sábado. Próximo jogo será pela Copa da Liga contra o United na quarta.
Depois de vencer uma dezena de jogos seguidos, o time emplaca cinco partidas com três empates e duas derrotas. Nas duas últimas partidas pelo menos o City jogou bem, não conseguiu vencer por causa de falhas do time e não mérito dos adversários, hoje foi diferente. Não apresentamos um grande futebol e empatamos com o Southampton, ou seja, não foi nem aquela situação "jogou bem e perde" nem "jogou mal e venceu", foi "jogou muito mais ou menos e dois pontos a menos em casa".
A grande novidade da partida foi a inclusão de Kompany no time titular e o City jogou, assim como tinha feito contra o Everton, com três zagueiros, os outros dois foram Stones e Kolarov. Otamendi ficou no banco dessa vez. O capitão não parece ter assimilado o esquema de jogo de Guardiola, algumas vezes quis sair com bola longo, sem efetividade alguma. Eu acho que isso foi um ideia do próprio jogador porque Guardiola deixou bem claro que não mudaria seu modo de jogar.
Os dois goleiros não eram exigidos e jogo era muito disputado nas intermediárias, principalmente na área de ataque nossa, com os visitantes defendendo com o máximo de jogadores possíveis. O problema que nos resolvemos bobear e entregar o gol de bandeja para o Redmond numa bola recuada por Stones de forma atrapalhada, não tocou nem para o Kompany nem para o Bravo, ficou livre para o nosso adversário roubar, driblar o goleiro e marcar. Podemos dizer que essa foi a jogada para valer porque Stone já tinha feito uma besteira semelhante, um ensaio, mas conseguimos escapar dessa.
Desde o jogo contra o Celtic, nós saímos atrás do marcador, são cinco jogos seguidos que o time tem que buscar o resultado, com isso os times podem jogar da maneira que melhor interessa a eles porque somos nós que temos que correr em campo. Coincidência ou não, não conseguimos virar nenhuma dessas partidas, no máximo empatamos. Para mim isso é muito preocupante, já que ficamos mais desgastados e mostra que nossa defesa não passa nem um pouco de confiança.
Stones quase se redimiu pouco tempo depois, ele marcou o gol de empate em falta cruzada por Kevin De Bruyne, mas Aguero que tentou cabecear estava em posição de impedimento. Para mim a marcação foi acertada. Ontem o Messi fez um gol que o Suárez pulou pare evitar que a bola batesse nele e fez um corta luz diante do Diego Alves, deveria ter sido anulado, mas para azar do Valencia não aconteceu. Vida que segue.
O segundo tempo começou com uma alteração ousada de Guardiola, caso não tenha sido por contusão: De Bruyne, não vinha bem mesmo, por Iheanacho. E podemos dizer deu certo porque foi do jovem nigeriano o gol de empate após cruzamento de Sané. Vale destacar o lançamento do Fernandinho para o alemão no início da jogada. Saiu cedo esse gol e jogamos o segundo tempo encostando o Southampton na parede. Era possível ver uma melhora no time.
O nosso treinador começou a mexer para tentar a vitória. Primeiro tirou Kompany para colocar Navas aos 78. Não sei se estava programada essa saída dele, já que a última vez que jogou 90 minutos, ficou mais um tempo no estaleiro. Nos minutos anteriores a essa substituição, Fernandinho já fazia sua função na defesa e assumiu de fez com a saída do belga. Diferentemente da entrada do Iheanacho, o Navas não adicionou em nada ao time. Gundogan teve uma boa chance para marcar, entretanto Forster salvou em bela defesa.
Podíamos ter saído de campo derrotados porque o nosso sistema defensivo estava uma bagunça, o Southampton teve chance para aproveitar disso, só que Bravo conseguiu defender o chute de Charlie Austin.
Nolito ainda entrou no lugar de Sané, quem sabe repetir o gol relâmpago como contra o Everton, dessa vez isso não rolou e amargamos uma seca de cinco partidas. Completará um mês sem vitórias amanhã.
O começo de trabalho de qualquer treinador é esperado que traga altos e baixos, o de Guardiola trouxe excelentes resultados que animaram a todos, sem me tirar dessa. Agora o time está em queda livre e fico bem desanimado com isso. Talvez se esses resultados fosse intercalados, não ficasse tão puto, mas não aconteceram dessa forma. E o Pep parece não estar feliz também.
De acordo com o jornalista do MEN, Stuart Brennan, o treinador se reuniu com os jogadores por mais de 40 minutos, aparentemente isso não é normal, e quando saiu, não estava com uma boa cara.
Não me lembro de haver entrevistas no dia anterior aos jogos da Copa da Liga. Caso tenha, pode ser que Guardiola a dê rodopiando na cadeira. 360º, 720º, 1080º.... e assim por diante.
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Informações da Partida:
O primeiro tempo do time foi horroroso. Muito abaixo do padrão que temos visto.
ResponderExcluirNo Jogo contra o United teremos dois times sob pressão por uma vitória.
Vai ser um derby ainda mais tenso do que o normal.
Temos que lembrar que na Espanha o Guadiola disputou o campeonato com dois times, ou três com muito boa vontade. Na Alemanha sozinho. Era esperado essa dificuldade, acho que ninguém esperava o time disparando na frente. Mas eu também fico bem puto com essa sequência de resultados negativos, principalmente no jogo de ontem que não poderíamos perder pontos.
ResponderExcluirTalvez o problema seja o seguinte: tanto as 10 vitórias quanto as cinco partidas sem vencer, em ordem assim, são pontos fora da curva.
ResponderExcluirSe tivesse sido intercaladas e com o time melhorando o futebol, seria a normalidade. Mas eu acho que aconteça o quer acontecer, normal é uma coisa que nenhum torcedor pode esperar do City.