sábado, 4 de outubro de 2014

City vence Villa fora de casa.

Foi bem mais tenso do que eu esperada, mas felizmente conseguimos sair com os três pontos do Villa Park, coisa que não fizemos na temporada passada. Com gols de Yaya Touré e Sergio Aguero nos últimos dez minutos de jogo, vencemos por 2-0 e ficamos no aguardo de Chelsea e Arsenal amanhã.

Mesmo tendo Fernando retornando de contusão, Pellegrini preferiu não mexer na dupla de volantes e manteve Yayá e Fernandinho, com o outro brasileiro sendo opção no banco de reservas. A primeira chance do City no primeiro tempo veio aos 11 minutos num chutaço de Kolarov que explodiu na trave. O nosso time sempre foi mais ofensivo que o adversário, só que os oponentes se jogavam em todas as bolas, mostravam muita vontade de nos atrapalhar.

Joe Hart foi o goleiro titular hoje e poderia ter sido qualquer outro porque o Villa nas poucas vezes que atacou o Manchester não ofereceu mínimo perigo a nossa meta. No final do primeiro tempo, tivemos uma sucessão de escanteios a nosso favor que sempre encontrava um pé de jogador do Aston Villa para desviar essa bola para novo córner, foi assim num novo chute de Kolarov e no cabeceio de Dzeko, após cruzamento com as mãos do David Silva.

Logo no começo do segundo tempo, tivemos a grande chance de abrir o placar. Aguero recebeu livre de frente para o goleiro, só que ele colocou a bola na trave. Hoje o argentino parecia estar em outra marcha, muito lento nas tomadas de decisões. No lance do chute na trave do Kolarov no primeiro tempo, era para ele ter rolado antes para o sérvio e não ter chutado, foi que a bola sobrou para o lateral esquerdo chutar na trave.

A proposta do Villa era nos golpear no contra ataque e posso dizer que isso foi facilitado pela marcação mais frouxa do nosso meio de campo. Não esperamos nada de grande na questão defensiva quando se trata de Yaya, só que o Fernandinho hoje tirava o corpo de várias jogadas, não queria matar o contra ataque e tomar um amarelo.Esse era o tipo de jogador que nós precisávamos.

Quando o brasileiro teve que sair, parece que pode ter machucado o tornozelo (segundo jornalistas seria problema na coxa) numa queda, Pellegrini optou por colocar Lampard e nosso meio ficou mais exposto ainda. Foi o melhor momento do Villa no jogo, ainda incendiado pela volta ao time de Christian Benteke. Eles não ofereceram ameaças, mas o clima no estádio podia incentivá-los e nos deixar em maus lençóis.

Para corrigir o meio de campo Pellegrini tirou Dzeko e colocou Fernando, um cara que chega mais junto ao atacante e não vai deixá-lo passar facilmente. Com a sua entrada, o jogo voltou a ficar a nosso favor, com o City trocando bola na frente da área do Villa. Pena que insistia pouco na esquerda.

Kolarov muitas vezes ficava sozinho ou com apenas um na sua frente e a bola não era passada para ele. O time ficou muito na direita nesse momento e foi criando chances com chutes fracos e que era desperdiçados. David Silva teve duas boas chances para abrir o marcador, só que coube a um jogador que vem sendo muito criticado na temporada, merecidamente, e nesse jogo também.

Yaya Touré fez a jogada todo sozinho da intermediária até entrar na área e colocar magicamente de esquerda no cantinho de Guzan. Foi um alívio monstro para todos nos torcedores, jogadores e comissão técnica.

As cobranças ao Touré são justificáveis. Ele está há cinco temporada no City, nós sabemos da sua qualidade e não é essa que está sendo mostrada nesse ano. Tomara que esse gol no momento decisivo seja um divisor de águas para ele e se realmente for nós iremos ganhar um novo reforço para o restante da temporada.

Com o gol, ficamos mais tranquilos e tocando a bola, sem deixar que o Villa a pegasse de volta. O City ainda conseguiu fazer o segundo gol em bela assistência de Milner para Aguero, que depois de perder algumas chances, foi as redes com um belo chute de direita. Nos últimos segundos quase que Lampard ainda marca de cabeça.

Os campeonatos irão dar uma parada para os jogos data FIFA, vamos torcer para não perdermos ninguém nessas partidas. O retorno do futebol inglês será contra o Tottenham no sábado de manhã no Etihad. Ano passado conseguíamos meter 6-0 com o gol relâmpago do Jesus Navas. Seria muito bom para meus nervos que isso voltasse a acontecer.

Votação Melhor em Campo



Informações da Partida

5 comentários:

  1. Estaria na hora do Pellegrini repensar esse 4-4-2? Mais uma vez melhoramos na partida com a entrada de um quinto homem no meio-campo, já havia sido assim contra a Roma. Eu até gosto da opção do 4-4-2, mas com Yaya e Fernandinho ele não está funcionando. Talvez com a entrada do Fernando o esquema não flua melhor - foi assim na temporada passada com o Javi Garcia.

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  2. Vitória importante, cumprimos a nossa obrigação. O time do Vila é horroroso, medonho. Se tivesse uma cadeira no lugar do Hart, e um meio de campo com o Pellegrini, Cousillas e o Brian Kidd não ia mudar nada também.

    Mas eu prefiro um meio de campo com cinco jogadores, time não fica tão exposto e tem mais criação.

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  3. Acho que o esquema deva ser pensado com o adversário em mente, não precisa ser engessado em apenas um modelo. Para ganhar o meio de campo, a gente pode jogar no 3-6-1 ou 3-7-0.

    Eu acho que podemos jogar no 4-4-2, só que com um meio de campo mais marcador, por isso o Fernando chegou. Com ele teremos um cara mais plantado a frente da zaga e que vai intimidar o adversário chegando junto. Hoje os lances do Fernandinho tirando o corpo no meio de campo para não fazer a falta foram preocupantes, o Fernando não irá fazer isso.

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  4. O Fernandinho precisa fazer a chamada falta tática, aquela que para a jogada no meio-campo, não é feio, muito pelo contrário. Perdemos para o Stoke por conta dessa mania dele de não parar a jogada, e aqueles pontos podem custar caro, embora recuperamos bem fora de casa.

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    1. Contra o Stoke eu acho que ele não fez a falta porque seria expulso. Ele já tinha tomado um cartão amarelo pouco antes dos gols dos caras. Quem poderia ter feito a falta era o Kolarov que começou a marcar o diouf pouco antes do meio de campo.

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