O Manchester City mostrou hoje evolução no time depois da vitória sobre o Southampton e empate contra o Liverpool no final de semana passada. Placar final 3-1, gols de Yaya Touré, Dzeko e Tevez, seu quarto gol em quatro jogos oficiais pelo City nessa temporada.
Muita gente já define qual a formação de jogo do City ao ver a escalação do time, contra o Liverpool o que parecia ser um 4-4-2, foi na verdade um 3-5-2 com Zabaleta na função de zagueiro pela esquerda. Hoje Mancini foi no tradicional 4-4-2 com o argentino na sua posição original. Com essa possibilidade de mudança de formação, utilizando quase os mesmos jogadores, Mancini conseguirá sempre colocar uma pulga atrás da orelha dos técnicos até a partida começar.
O ataque titular foi formado por Tevez e Dzeko. Balotelli ficou no banco, apesar dos rumores que ficaria de fora por causa de uma operação no olho e teria que ficar parado mais de um mês. David Platt já tratou de desmentir isso e afirmou que após a parada para jogos das seleções, teremos o polêmico atacante de volta.
Nessa partida o Man City já começou a mostrar melhora em relação as partidas anteriores. Com a evolução física dos jogadores, principalmente de David Silva, o time mudou. Com a marcação mais a frente para dificultar a saída de bola deles, nós ficamos mais tempo com a posse da bola e colocamos os adversários presos à sua metade do campo. A pressão fazia com que tivéssemos vários escanteios e num deles, o chute de Tevez explodiu na zaga para cair no pé de Yayá e o marfinense marcar mais um gol.
Acredito que no esquema que jogamos hoje, tiramos mais proveito da qualidade do Yayá. Ele chega mais a frente e ajuda mais o time. Mas não acho que seja o Rodwell o homem capaz de ficar pressão na marcação e proteger a zaga para dar liberdade para nosso motor. Falam que o Javi Garcia, tem o mesmo estilo de jogo do Nigel de Jong, que fazia esse trabalho sujo no City. Como nunca vi o espanhol jogar, não posso dizer. Barry, quando voltar, deve fazer a dupla de volantes do City, só que não tem tanta velocidade e podemos ficar desprotegidos em um eventual lance rápido do oponente.
No começo do segundo tempo, o QPR resolveu nos dar um susto. Andrew Johnson chutou, a bola foi desviada pela zaga e Hart teve que fazer uma defesa toda esquisita no primeiro lance para não deixar a bola entrar. Infelizmente ele rebateu do jeito que pode e a bola sobrou livre para Bobby Zamora empatar. Claro que na cabeça de muitos passou aqueles imagens de 13 de maio passado, mas Tevez não quis deixar a torcida roer unhas por muito tempo.
Segundo o próprio jogador, essa foi a melhor forma física que ele se apresentou numa pré temporada e isso está surtindo efeito em campo. Primeiro, ele foi o responsável pelo cruzamento para Dzeko marcar de cabeça na pequena área e desempatar o jogo. E nos acréscimos ele marcou o seu gol num "passe" de Dzeko. O bósnio tentou um chute de três dedos e a bola encontrou o Tevez. Para falar a verdade, era para ele ter tocado para o Tevez que estava em melhor posição, não ter chutado. Ele foi fominha, mas para sua sorte deu certo. Esse foi o gol de nº 50 de Tevez pelo City na Premier League, na semana passada ele já tinha alcançado 100 gols na competição pelos três times onde atuou.
Dos cinco jogadores contratados, dois foram apresentados aos torcedores, Javi Garcia e Scott Sinclair, esse até ficou no banco, mas ainda não fez usa estréia. Maicon e Nastasic ainda não estão na Inglaterra. E nenhum torcedor em sã consciência se importa com o terceiro goleiro Richard Wright.
Agora o campeonato inglês dará uma parada para os jogos das eliminatórias da Copa do Mundo no Brasil. Todo esse contingente de jogadores internacionais do City servirá a alguma seleção, então nosso CT estará bem vazio nessa época. O time volta a campo no dia 15 de setembro contra o Stoke, fora de casa, antes de viajar até Madrid para a estréia contra o Real pela Liga dos Campeões. Espero que ninguém volte machucado e Aguero, Barry e Balotelli já estejam liberados para jogar.
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