O Manchester City tem dois modos, humores quando viaja para Londres para enfrentar os rivais do Norte da cidade: um muito triste quando só perde sem marcar no novo estádio do Tottenham e o muito feliz, de montão, para caramba quando a partida é no Emirates, por lá são sete vitórias seguidas, a última hoje por 3 a 1, gols de De Bruyne, Grealish e Haaland. A vitória colocou o time na liderança com mesmo número de pontos, mas temos um jogo a mais, pelo menos ainda enfrentamos o Arsenal em casa, então dependemos só de nós mesmos.
Apesar de sair na frente ainda no primeiro, o City não foi o City que nós conhecemos de sete anos do trabalho do Guardiola, que escolheu começar a partida com três zagueiros, eu não vi o jogo contra o Aston Villa para dizer que jogou assim, a escalação inicial me pareceu, mas naquele dia o gol saiu logo cedo contra um time que não era líder. A gente estava uma zona em campo, não ficávamos com a bola muito tempo e o Ederson tomou um cartão justo por cera antes dos 40 minutos do primeiro tempo, só gostaria que isso acontecesse com times que nos enfrentam no Etihad. Esse foi um dos cartões bobos, o segundo foi o Walker saiu para ser atendido, estava pronto para voltar e o Rodri tocou para ele, mas o Anthony Taylor não tinha dado permissão para voltar. O lateral ficou puto com a situação e deu um bico na bola, cartão bobo, bobo. Estávamos muito pilhado.
Tivemos poucas chances no primeiro tempo, um cruzamento que o Haaland escorou para o meio da área, talvez se tivesse um Haaland para dar um carrinho ali, sairia um gol. O gol foi o De Bruyne aproveitando um recuo mal feito pelo lateral direito para colocar de canhota por cima do goleiro e a bola entrar mansamente, pensei antei que poderia bater na trave e não entrar. No último minuto da primeira etapa, Rodri e/ou o Aké acertaravam o travessão, o zagueiro teve claramente sua camisa puxada no lance, o juiz preferiu ignorar e o VAR estava vendo partida da Liga dos Campeões pelo visto. Pênalti não visto para um lado, pênalti achado para o outro.
Numa saída muito ruim do Rodri, o Arsenal recuperou a bola no círculo central e lançou para o Nketiah na área, ele chutou na saída do Ederson e o Aké salvou mais uma vez uma bola em cima da linha no Emirates. Resultado do lance, bola na marca da cal! O quê? Como? Eu juro para vocês que não estava entendendo o quê estava acotencendo, eu achei que o pênalti poderia ter sido causado porque algum jogador nosso tinha metido a mão na bola depois da "defesa" do Aké por achar que o bandeira tinha marcado impedimento, coisa do tipo. Mas foi marcado porque o Erderson se chocou com o atacante após o chute do Nketiah! Veremos se acontecerá outros pênaltis desse tipo, como já vimos que não existe o não impedimento do Rashford em outras partidas. Ederson provocou o Saka, mandou ele bater, ele bateu e o Ederson foi para o outro lado. Esse gol foi aos 42, do minuto 29 ao 83, o Arsenal não ameaçou a gente com chute na direção do gol a não ser nesse pênalti, mesmo assim eu estava tenso demais.
Tivemos chance de fazer o 2 a 1 no começo do segundo tempo, após pênalti em cima do Haaland, como em todo lance desse tipo o VAR entra em ação e corretamente pegou o impedimento do norueguês. "Ah, tava um milímetro", continua sendo impedimento, isso aqui eu não discuto. O time no segundo tempo era outro e acho que melhorou ainda mais quando o Akanji entrou no lugar do Mahrez, o Bernardo que era lateral esquerdo em momento de defesa e meio campista na hora de atacar foi para a ponta direita e começou a criar. Ele roubou a bola na intermediária de ataque, serviu ao Haaland, que rolou para o Gundogan deixar o Grealish sem marcação para fazer o 2 a 1. Foi gol? Foi! O Grealish bateu mal? Oh se bateu, se o lateral direito na tenta cortar e acaba desviando, acho que o goleiro poderia ter pego.
O terceiro gol saiu da combinação De Bruyne para Haaland! Oitavo gol marcado pelo camisa 9 quando recebe passe do belga, o sexto na Premier League. Agora Haaland tem 26 gols no campeonato, contra 17 do segundo colocado, Kane, e o De Bruyne 12 passes para gol, na está longe de igualar ou quebrar seu recorde, junto do Henry, de 20 assisitências numa temporada do campeonato inglês. E ele tem 98 na sua carreira na Premier League, se chegar a essas 20, teria 106 e terceiro maior passador para gol da história do campeonato, 162 do Giggs e 111 do Fábregas, o espanhol pode rodar.
Próximo jogo será sábado ao meio dia fora de casa contra o Nottingham e o Arsenal joga às 9:30, também fora, diante do Aston Villa. Vamos ver como essa a cabeça dos comandados do Arteta, são duas derrotas e um empate nos três últimos jogos, um time que vinha bem na liderança parece que está no seu pior momento e eles estão concorrendo com um time que tem muito jogador experiente dessa reta final de campeonato.
Para finalizar, mais um ano que nenhum time poderá chegar aos 100 pontos no campeonato inglês, a derrota de hoje só permite ao Arsenal "míseros" 99. Centurions é para poucos!
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